Experiência do usuário e internet das coisas: qual a relação entre eles?

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Internet das Coisas (Internet of Things/ IoT) é o conceito usado para explicar o novo cenário tecnológico em que um crescente número de dispositivos físicos, inteligentes e incorporados com eletrônicos e sensores que permitem que esses objetos coletem e troquem dados através de uma conexão com a internet. Em nosso cotidiano, temos diversas aplicações, como:

  • Tecnologia de ambientes conectados – iluminação, segurança, energia;
  • Carros – ainda mais conectados à smartphones, à internet e a GPS;
  • Urbanos – desde iluminação pública a parquímetros, relógios e sensores de qualidade do ar
  • Objetos de uso pessoal – relógios de batimentos cardíacos, aparelhos de condicionamento físico
  • Casa: geladeira, lâmpadas, termostato

Em termos de consumo, a IoT surge cada vez mais no horizonte da tecnologia e o seu potencial como transformação é impressionante, embora ainda não seja completamente explorado. Esta nova plataforma está impulsionando novas maneiras para os consumidores não apenas se conectarem à Internet em qualquer lugar, mas também interagir com dispositivos conectados ampliando a experiência de uso. Essa capacidade de extrair, compartilhar e analisar dados ao seu redor pode mudar radicalmente a maneira como os negócios são feitos em grandes setores como saúde, arquitetura, transporte, logística e varejo.

Com a Internet das Coisas, à medida que os dispositivos conectados se tornam mais comuns, cresce a necessidade de projetá-los com mais inteligência para o uso. Com isso, a experiência do usuário (UX/ User Experience), torna-se cada vez mais importante ao aplicar as melhores práticas para criar a tecnologia que preencha exatamente esta lacuna entre as interações atraentes e a utilidade do produto.

Neste artigo nós apresentamos a relação entre experiência do usuário e Internet das Coisas. Acompanhe!

O que é a experiência do usuário?

A experiência do usuário refere-se à sensação que os usuários experimentam ao usar um produto, aplicativo, sistema ou serviço. É um termo amplo que abrange critérios como usabilidade, utilidade, acessibilidade e funcionalidade. O primeiro requisito para uma experiência de usuário exemplar é atender às necessidades exatas do cliente, sem barreiras ou incômodo. Em seguida, vem a simplicidade e o design que desperta nos clientes a vontade de possuir e usar. A verdadeira experiência do usuário vai muito além de dar ao seu público o que eles dizem que desejam.

IoT + UX: admiráveis novas tecnologias

Até agora, muitas soluções de IoT se concentravam principalmente nos recursos técnicos dos dispositivos e soluções, suas necessidades de serviços, sem muito foco na experiência do usuário. Embora o foco já esteja mudando mais para o UX, o setor precisa criar práticas recomendadas que vão além das diretrizes simples para dispositivos móveis e da Web dos últimos anos. As empresas devem ir além das funcionalidades do produto para projetar uma experiência do cliente envolvente para os produtos conectados.

A união da UX com a Internet das Coisas oferece novas possibilidades empolgantes que vão muito além dos prós e os contras de botão de acesso ao carrinho de compras de um e-commerce. Por exemplo: dispositivos como terminais de autoatendimento que até então eram praticamente usados somente pelo toque, em função da pandemia, serão cada vez mais acionados por voz e aumentarão o impacto no mercado de consumo, oferecendo aos clientes o que funcionam melhor para eles usarem a qualquer momento.

Então, podemos dizer que muitos desses desafios vêm de fatores como os citados a seguir.

Garantir a segurança dos dados.

Os dispositivos IoT existem em diferentes formas e não possuem as mesmas funcionalidades. Isso significa que suas capacidades básicas de entrada e saída de dados são diferentes e a sua proteção torna-se um desafio de garantir que os dados confidenciais do usuário final sejam transmitidos e armazenados com segurança.

Lembre-se do seu público

Ficamos frustrados quando uma página da internet fica fora do ar ou quando uma chamada de vídeo é inesperadamente interrompida, mas aceitamos por ser algo que acontece na internet. E como será a adaptação a produtos que utilizamos de maneira natural e que passam a ser conectados e oferecer muito mais possibilidades e experiências?

Para criar o UX desejável, os designers precisam entender o que está por trás dos dados que estão sendo coletados, a melhor maneira de apresentar e como transformá-los em informações e experiências úteis. As necessidades e a usabilidade do público final devem ser sempre consideradas.

Quanto mais dados, mais possibilidades de personalizações na experiência do usuário

Personalização não é uma tendência nova, mas sim uma necessidade que os seus clientes exigem cada vez. E a Internet das Coisas se destaca exatamente pelo uso de dados, que podem ser usados pelo UX para fornecer uma experiência ainda mais atraente e personalizada, reconhecer padrões e ajustá-los aos comportamentos de acordo com o produto e a usabilidade. Como por exemplo, carros possuem dispositivos de navegação por satélite que nos indicam qual o melhor caminho e seus painéis nos alertam que o combustível pode não ser o suficiente para o trajeto que fazemos diariamente, sugerindo, com base nos dados coletados, um posto de combustível da sua preferência.

Como você pode ver, o caminho é desafiador e as vantagens e tecnologias inovadoras surgem todos os dias. No entanto, o objetivo principal de projetar a experiência do usuário em IoT é o mesmo que para qualquer outro produto digital – criar um ambiente homogêneo para interações naturais e contínuas entre um usuário, uma aplicação e a empresa que a oferece.

Um dos grandes desafios das empresas é proporcionar o que seus clientes esperam, independentemente se são serviços ou produtos. Eles precisam estar adequados à necessidade do cliente. Desde o atendimento até a entrega, tudo deve ser perfeitamente pensado, com a garantia de que a clientela terá o que precisa para aplicar às suas necessidades — e para conquistar isso, o [ kolekto] thinking é uma metodologia que ajuda a criar algo que mostre a capacidade e potencial do que está sendo oferecido de forma muito mais estruturada.

Quando a experiência do cliente é colocada como prioridade, significa que a empresa está disposta a fazer com que esse processo de desenvolvimento e entrega seja ágil e satisfatório. Com o [ kolekto] thinking, você é capaz de desenhar sua jornada de serviço já colocando o usuário como protagonista deste processo, tornando mais provável que sua solução de tecnologia seja adequada ao que o cliente espera ou mais.

O amplo entendimento dos objetivos e impactos nas seis dimensões do desafio – negócio, marca, cliente, experiência, jornada e processo – dão às soluções e aplicações entregues, um alinhamento mais consistente com as metas de negócio, satisfação e experiências de marca mais impactantes. Esse ciclo de diferentes fases é progressivo e, principalmente, leva à empresa que emprega essa metodologia a possibilidade de visualizar como será o resultado de maneira mais concreta.

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